Singularidade


São aquelas coisas simples, que de tão sutis e sinceras, nos deixam com vontade de chorar de alegria. Dia desses parei pra pensar na delicadeza que fomos nós dois. Diferentemente daqueles amores conturbados, em meio ao caos, fomos singulares. Você me entendia e, em meio às lágrimas, me arrancava alguns sorrisos. Nós existimos e, pode acreditar, criamos o nosso mundo. Onde não existiam tristezas que não pudessem ser curadas com chocolate quente, ou problemas que não se desfizessem com um filme clichê no domingo à tarde. 

Abraços verdadeiros, beijos intensos e toques precisos... Mas de repente acabou. Nosso brilho foi diminuindo até se reduzir a uma estrelinha que, vista da Terra, mal parece existir; mesmo que lá no espaço seja uma das mais notórias. Estaremos sempre vivos, únicos, singulares no exato lugar que estivemos alguns anos atrás: nos nossos corações. Se fosse possível pedir algo nesse momento, eu pediria mais amores-calmaria, como foi o nosso. Amores sossegados, sem grandes oscilações emocionais.

1 comentários:

  1. Oi, Amanda!
    Sempre acreditei no amor como algo singular, construído através de momentos em comuns e sorrisos compartilhados. Esse é o meu ideal perfeito de amor; não há a necessidade de tempestades e turbulências, voracidade e impetuosidades. O amor se expressa justamente na conexão entre almas. Simplesmente amei esse texto.

    Abraços,
    Diego.

    pecasdeoito.blogspot.com.br

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Ei, obrigada! :)

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