Markus Zusak, 382 páginas (edição da Avon), editora Intrínseca, 2011.
Liesel,
aos 10 anos, perde o irmão mais novo e é forçada a se separar da
mãe e ir morar na casa de Rosa e Hanss Hubermann, durante o período
Segunda Guerra mundial. Os primeiros dias de convivência ali são
difíceis: Rosa é brava e a garota é constantemente alvo de
piadas na escola por ainda não saber ler. No entanto, com o
apoio de Hanss, que vagarosamente vai ensinando a menina a ler, noite
após noite, ela descobre nos livros, mundos totalmente diferentes
daquele em que ela vive.
“Com um
sorriso desses, você não precisa de olhos.”
Liesel
faz amizade com Rudy, um de seus vizinhos da sua idade e logo mais
ele também torna-se seu cúmplice para roubar livros. Num
lugar onde todos os judeus são fortemente odiados, Hanss é um dos
únicos que, mesmo não sendo judeu, os aceita sem preconceitos. Max
é acolhido pela família e se esconde no porão. Após certo tempo,
Liesel compartilha de uma amizade muito forte com o rapaz, em
segredo.
“A vida
se alterava da maneira mais louca possível, porém era imperativo
que eles agissem como se não tivesse acontecido absolutamente nada.
Imagine sorrir depois de levar um tapa na cara. Agora imagine fazê-lo
vinte e quatro horas por dia. Essa era a tarefa de esconder um
judeu.”
Depois de
muitos anos parado em minha estante, finalmente resolvi dar uma
chance para o livro mais conhecido e amado do mundo. Foram inúmeros
os elogios que ouvi sobre a obra e, indo com sede ao pote, acabei me
decepcionando. Não porque a trama é fraca, mas eu esperava mais. O
início do livro é bastante monótono e muitas pessoas já o
abandonam por aí, mas conforme as páginas vão avançando (mais
especificamente, com a chegada de Max) as coisas começam a mudar e a
leitura toma um pouco mais de “embalo”. Dos personagens, o que
mais me cativou foi Max. Sempre inseguro, ele buscava amizade e
confiança e Liesel; e são muito bonitas as partes dos dois juntos.
De longe, as mais lindas do livro inteiro.
Em cada
um dos roubos, torci para que Liesel se safasse. A trama é muito
boa, mas senti que ainda assim ela poderia ser mais explorada. Não é
um livro chato, mas é interessante que você inicie a leitura sem
muitas expectativas. Tente, por mais difícil que pareça ser,
ignorar tudo o que você ouviu sobre a obra até hoje e leia
despretensiosamente. Talvez assim, sua experiência seja melhor
que a minha.
Acredito que alguns de vocês já saibam, mas vale a pena repetir: sou apaixonada por livros sobre a Segunda Guerra. Além de “A menina que roubava livros” , já li “A vida em tons de cinza”, “O menino do pijama listrado” e “A chave de Sarah”, sendo esse último, o melhor do tema! Se vocês ainda não conhecem, procurem ler, porque vale cada página! :)
Toda vez que leio uma resenha parecida com a sua quero bater com a cabeça na parede por que não consigo compactuar! AHAHAHA
ResponderExcluirEsse é o livro da minha vida, a maneira com que Zusak joga com as palavras! <3 É tudo tão poetico e tocante, sou uma eterna apaixonada por esse homem! <3 Entendo que possa não ter gostado muito deste, mas recomendo que leia outros do autor! Eu sou o Mensageiro é maravilhoso! Aposto que vai gostar!
http://www.livrologias.com/
Oi Amanda, tudo bem?
ResponderExcluirVOCÊ NÃO GOSTOU TANTO ASSIM? Esse livro é simplesmente fenomenal (em minha opinião). Achei a história perfeito, os personagens, diálogos, enfim... Um dos favoritos da vida. Pena que você não curtiu tanto. Beijos!
http://euvivolendo.blogspot.com.br/
Oi Amanda!
ResponderExcluirAo contrário de você eu me empolguei com essa leitura desde as primeiras páginas e terminei completamente encantada com a história. Todos os personagens desse livro são <3
Já li alguns livros da segunda guerra e também gosto bastante, mas estranhamente não li nenhum dos que você listou! Não sabia que A Chave de Sarah tinha livro, conheço o filme apenas.
Beijo,
Naty.