Geleia de morango e amores pra vida toda

(Escrito enquanto eu ouvia Rubel - Quando Bate Aquela Saudade)

Quando você me disse que não tava bem, o coração ficou miuidinho. Te ver assim, não tão bem, não toda cheia de sorrisos, é quase como fim de livro que tem continuação. A gente sabe que tudo pode mudar no próximo volume, mas no intervalo de tempo da espera quase morre de ansiedade. Eu, que sempre te vi tão linda, com aquele batom cor-de-vinho combinado com a doçura do teu olhar, nem consigo pensar na possibilidade de você diferente disso.

Mas, ei, enconsta sua cabeça no meu peito e conta o que quer que esteja engasgado aí. Seja na garganta ou no coração. A gente tá junto nessa e eu sei que você sabe, mas insisto em dizer (e redizer). Preciso tanto do seu sorriso. Saiba que aqui, nessa cama de solteiro, tem espaço o suficiente pra gente dormir uma ou mil noites. Tem espaço pra cada pedacinho de você e se me permitir, espero ter a honra de poder experimentar cada um deles. De conchinha nos dias-bons ou de costas um pro outro depois de uma discussão boba. Mas sempre juntos. Sempre um só.

Então vem cá, se quiser até faço um café e a gente conversa sobre coisas banais ou sobre como você conheceu aquele autor desconhecido e agora quer ter uma biblioteca inteira dos livros dele. Enquanto isso eu te observo passar aquela geleia de morango no biscoito de água e sal. Imagino um close e uma música do Rubel no fundo; só porque a vida é assim. Tem momentos bons, tem momentos ruins e cê sabe que eu tô sempre por aqui. Eu quero tanto estar aqui. Por mim, por você, por nós.

Esse texto já deve estar todo louco e desconexo, mas é que eu senti uma vontade imensa de dizer que eu te amo. Eu te amo tanto e insisto em redizer, só pra você não correr o risco de um dia esquecer.


Agora me beija a boca com gosto de geleia de morango: te amo tanto.

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