Sobre encontrar o amor verdadeiro (ou o melhor deles)


Já tive amores platônicos, amores-minuto e amores de uma só noite. Amores que você conhece numa festa e depois de um-ou-dois-ou-três copos de qualquer coisa que dê um barato, declara a vida e o coração ao mesmo tempo em que dá o segundo beijo. Mas para não me colocar em maus lençóis, me redimo: já tive amores de uma tarde, daqueles que te faz sentir um negócinho estranho do peito, e que você se apaixona na primeira frase. Na primeira troca de olhares; intensa. Já tive paixões que chamei de amores, já amei e sofri, e insisto em dizer que só foi paixão.

"Já amei, amei. Também já desanimei" diz a letra de Disco Novo, do Silva - aliás, um cantor que eu recomendo muito. Mas parece que é assim mesmo: de tanto lutar contra a maré, de tanto correr atrás, uma hora a gente perde o folêgo. Foi num desses momentos da vida, em que eu desisti de encontrar o amor verdadeiro, e só procurava beijos e noites viradas no abraço de alguém, que te conheci. É engraçado como as melhores coisas aparecem quando a gente tá quietinho, na nossa; ouso até dizer que de olhos fechados.

Você chegou transbordando o que havia de mais bonito em mim. Arranjei um espacinho no meu coração e te deixei recostar as malas. A cada beijo um pontinho de luz surgia no meu mundo. Me senti tão segura nos teus braços que se fosse possível eu nunca mais sairia dali. Você foi o primeiro que tirou o amor do universo imaginário e trouxe para a vida, mostrando o quão real somos nós. 

E eu, que já tive mil-amores, encontrei em você alguém para chamar de meu amor e, porque não, dizer "eu te amo".

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